quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Não sabia se não, mas também não tinha certeza que sim.
Teu corpo chamava, ardia, implorava pelo meu, pensava em me conter.
Deveras o desejo era maior que tudo, porém o medo caminhava ao lado e não havia trégua.
Alí no canto de um quarto seu olhar tranquilo e ás vezes impaciente era um sinal, sinal de que de fato o medo deveria partir.
Minhas mãos passeavam pelo corpo semi-nú, na maciez de uma cama, 
isso realmente era um sinal.



De alma e corpo.
Enfim me vi em teus braços, no calor aconchegante de um abraço,
na maciez de um beijo e na clareza de um amor puro, alí de corpo e alma.
Me senti como músico em dia de casa cheia.



Um escritor.

Sei que pareço idiota as vezes, talvez por escrever tanto, mas é que escrever se tornou necessidade, ainda mais quando se diz respeito a Garota do Laço de Fita. Escrever é uma forma de traze-la pra mais perto, pois quando escreve me imagino olhando e pronunciando todas as palavras aqui registradas. Você, só você tem a 'escritora' que poucos conhecem, ou talvez a que só você conheça, talvez só você compreenda a veracidade e o poder absoluto das minhas palavras, e talvez ninguém nunca tenha me visto assim, 'Poeta' de meias palavras mas de pura intensidade.
Sempre gostei de escrever, escrever palavras soltas sem que existisse algum tipo de destinatário, escrevia pra melhorar a letra talvez, não que tenha resolvido muito, mas enfim, escrevia por escrever, passava as matérias a limpo só pra ver o caderno mais bonito, mas eis que chega o alguém, e todas as palavras soltas foram deixadas pra trás, sem dó e nem piedade. Hoje escrevo, mas escrevo por amor.